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Foto do escritorEliza Pereira

SOLITUDE

Atualizado: 29 de nov. de 2021

Bom dia aos cidadãos do meu país inautêntico e inabitável, Belo Caótico, provavelmente quando você ler esse post não será mais manhã, mas que seja bom independente da hora. Pegue sua xícara de café, ou qualquer outra, e sinta-se em casa!

Este vai ser um post rápido e talvez um tanto desconexo, seguindo a linha da divagação, sobre minha necessidade de ser sozinha.

Muitos enxergam estar sozinho como algo negativo e isso se dá a diversos fatores envolvendo autoestima, problemas psicológicos e enfim, vocês sabem, eu também enxergava isso como algo ruim.




Na realidade minha autoestima não era lá essas coisas e por durante muito tempo não foi. Aprender a se amar, se abraçar e se conhecer é um processo que só se finda quando morremos. Hoje posso dizer que construí uma autoestima que apesar das suas recaídas consegue se manter sóbria de quem eu sou positivamente e que também reconhece meus defeitos (assim como qualquer ser humano).


Mas eu só aprendi isso contemplando meus momentos sozinha.


Não estou escrevendo isso pra te dar uma receita pronta, acho que por mais que alguém te sugira algumas coisas que você pode ir tentando ali e aqui, talvez, ainda assim não funcione. As pessoas tem que entender que o primeiro passo tem que partir do querer, o "eu não consigo" tem que se tornar um "eu quero" (papo coach agora, né?) e isso não significa que é fácil, não é e mesmo quando você estiver confiante sobre si terão recaídas - o que é bem normal, nem todos os dias são feitos de sol ou chuva.


Dito isso, escrevo em si sobre a experiência gostosa de não ter ninguém por perto.


Não adianta tem coisas que a gente só faz e diz pra si mesmo! Coisas que vamos levar para o túmulo pois se alguém soubesse... rapaz *efeito sonoro do ratinho*, não estou falando de grandes crimes ou barbaridades, mas sim de pensamentos, ações e sentimentos do cotidiano. Não posso entrar em detalhes se não vou estragar minha "auto cumplicidade".


Também tem passeios que eu pelo menos gosto de fazer sozinha como: cinema, mostras de filmes estrangeiros, shows e exposições; eu sinto que posso absorver mais daquilo, claro, não é sempre que gosto de ir sozinha só que tem alguns momentos em que eu acho necessário esse respiro do nosso ciclo social. Parece um papinho de jovem indie-alternativo, talvez soe muito assim, mas quem me conhece sabe que eu amo estar em comunhão com meus amigos também, só sinto que a gente esquece de ser amigo da gente, sabe? A única pessoa que você convive as vinte e quatro horas corridas é você mesmo e por que não tornar isso bom?


Estar sozinho não é ser solitário.


E eu preciso da minha solitude! Fico doente se não tenho meu tempo desligada de tudo seja vendo um filme, lendo, bebendo uma cerveja, dançando, rindo de histórias que já vivi ou até perambulando por ai.


Mas e você também gosta de ficar sozinho?

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